terça-feira, 8 de março de 2016

Zona Sul tem baixo risco para infestação pelo Aedes Aegypti.

Dados divulgados essa semana pelo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), indicam que o município do Rio de Janeiro apresenta o menor índice de infestação predial (IIP), pelo mosquito do Aedes Aegypti, da história da cidade para o período do verão: 0,9%.


O resultado é considerado como positivo pela Secretaria Municipal de Saúde, já que o índice é considerado satisfatório quando está abaixo de 1%. A diferença de 0,1% abaixo da meta é suficiente para colocar o município na “faixa verde”, que representa baixo risco para contaminação por doenças decorrentes das larvas do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. 

A Zona Sul e outras cinco Áreas Programáticas (AP) da cidade, apresentaram baixo risco: Centro, Ilha e Zona da Leopoldina, Grande Méier, Madureira e adjacências, Bangu e adjacências. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a queda no índice de infestação pelo Aedes aegypti pode ser atribuído ao constante trabalho de prevenção e conscientização que vem sendo feito pela própria Secretaria e também à colaboração da população. 

A luta pela conscientização da população, porém, é longa e não pode ser abrandada. O LIRAa apontou que 26,9% dos focos do mosquito estavam em depósitos fixos, como ralos, bombas, piscinas não tratadas, cacos de vidros em muros, toldos em desnível, calhas, sanitários em desuso, entre outros. Os criadouros do vetor ainda são muito encontrados em vasos e pratinhos de planta e em materiais descartados indevidamente, como recipientes plásticos, garrafas, latas, entre outros (ambos com 21,2%). Seguidos dos depósitos para armazenamento doméstico de água como tonel, tambor, barril, tina, filtros e potes, entre outros (20,3%).

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