segunda-feira, 18 de julho de 2016

Forças Armadas fazem os últimos ajustes antes da Rio2016.

Como de praxe em eventos Olímpicos, a 19 dias da abertura da Olimpíada do Rio, as Forças Armadas fizeram exercícios em toda a cidade, nos últimos preparativos para o esquema de segurança durante a competição.  Na Zona Sul, cerca de mil fuzileiros navais acertam até a próxima quarta (20/06), os últimos detalhes para o patrulhamento de pontos estratégicos. Até o dia 21 de julho, os homens vão ocupar diversos pontos entre São Conrado e o Caju. 



Uma das instalações transformada em área militar é a sede de Furnas, em Botafogo. De acordo com o contra-almirante Ricardo Henrique Santos do Pilar, comandante do Grupo-Tarefa Terrestre do Coordenador de Defesa Setorial (CDS) de Copacabana, o local é um ponto crucial para a segurança dos Jogos, pois abriga o Centro de Comando das operações de Furnas em todo o Brasil. Um grupo de 45 fuzileiros ocupará o complexo, onde localiza-se uma sala de comando da companhia, situada em um prédio projetado para resistir a terremotos, incêndios e explosões. Deste local, operadores controlam 40% da energia consumida no Brasil. Um centro de monitoramento com 200 câmeras também acompanha as instalações da empresa.

É claro que a segurança da Rio2016 precisa estar preparada para qualquer problema, inclusive no que tange a atentados terroristas. Em Londres, na Olimpíada de 2012, por exemplo, foram instaladas baterias antiaéreas (!) contra possíveis ataques de mísseis (!!), em prédios residências (!!!) situados em bairros da cidade. Aqui, felizmente, o cenário é completamente diferente, por mais que a mídia e alguns setores queiram pintar um quadro alarmante. O Brasil nunca foi foco de ação terrorista por sua (falta de) postura nas áreas de comércio, política e economia exterior. A característica plural da nossa religião também nos descredencia a foco de ação de extremistas religiosos.. Já realizamos sem qualquer problema, mega eventos internacionais com grande "potencial de atentado", como a Copa do Mundo em 2014, a Jornada Mundial da Juventude em 2013, a ECO 92, entre outros... A estratégia de amedrontar a população para "vender jornal" também encontra eco na oposição política à Prefeitura da Cidade, em função da eleição que se aproxima. Afinal, esvaziando-se o evento, diminui-se os louros do governo.

Em fim, é dever do estado proteger a cidade, seus cidadãos e turistas, durante a Olimpíada e em qualquer época do ano. Problemas acontecerão, como em toda grande cidade que recebe esse tipo de evento, mas não nos deixemos amedrontar por campanhas difamatórias orquestradas. Faremos uma Olimpíada inesquecível, como fizemos a Copa em 2014, consideradas por muitos, como a Copa das Copas. A Rio2016 será fantástica! Não se prive dessa experiência única.

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